Ela disse Sim

Há uma hora, uma vez por semana, cá em casa, que o mundo pára e tudo à volta não existe. Já expliquei que aquilo é o meu Sporting cá de casa, com a grande vantagem de não entrar em campeonatos, nem polémicas. Apenas, naquela hora, já depois dos miúdos na cama, sou eu, o sofá, uma caneca de chá e em alguns dias, lenços de papel. 

E aquela série, sujeita a Temporadas, umas melhores do que outras, mas aquele episódio semanal. Aquilo é a minha catarse semanal. Está ali gente que não é perfeita, que chora, que ri, que grita, que admite que a vida nem sempre corre bem, que tem dias de m... que se quesitona, que não quer saber. Está gente, que é gente. Aquilo conforta-me. Ver gente de carne e osso. 

A mente que está por detrás disso tudo escreveu um livro, com título sugestivo de vendas contagiantes mas que tem um motivo de ser. Li o livro em menos de uma semana. É daquele género de livros com quem se têm casos ao final do dia, no aconchego da cama e que é difícil de parar de ler. Não é uma obra digna de prémio Nobel. Mas é leitura sincera, verdadeira que mostra e expõe a suas fragilidades, aliás, tão comuns a qualquer um. Onde se grita, se ri, se expõe em limiares de decência mostrando uma perspectiva realista do que os dias podem ser, para lá do imediato previsto, se se estiver disposto a dizer mais vezes ... SIM. 

Ela disse sim. Aliás, ela disse sim um ano inteiro e se o começo foi um pouco desastroso, a continuidade do sucesso, fez com que o prazo de um ano, continuasse como forma de vida e estar. 

Para ler, devorar e pensar... como seria o meu, o teu, o nosso Ano do Sim. 
Para começar ontem, hoje e agora. Vamos dizer mais vezes SIM?



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